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TRANS - ANATÓLIA: TURQUIA E IRÃ - 21 NOITESHIG077
Internacionais » Oriente Médio » TRANS - ANATÓLIA: TURQUIA E IRÃ - 21 NOITESPreços à Partir de: À consultar
O Que Está Incluso
- Seguro Viagem
- Hospedagem com meia pensão
- City Tour.
- Guia de Turismo.
- Passeios.
- Traslado de chegada e saída.
- Passagem aérea ida e volta.
Roteiro Completo
DIA A DIA
1º dia: SÃO PAULO / ISTAMBUL
Comparecimento ao aeroporto de Cumbica para embarque para Istambul.
2º dia: ISTAMBUL
Chegada em Istambul ao final do dia. Recepção no aeroporto e traslado ao hotel.
3º dia: ISTAMBUL
Capital dos impérios Bizantino e Turco-Otomano, a antiga Constantinopla e atual Istambul está no cerne da história ocidental há 2 milênios. Repleta de marcos históricos imponentes, Istambul personifica o atual estado laico turco, onde a religião predominante - o islamismo - não molda o país, e onde Ásia e Europa se encontram geográfica e culturalmente num formato equilibrado e divertido. O dia é inteiramente tomado por visitas a grandes vedetes: Topkapi Palace, o grande palácio dos sultões otomanos, hoje um enorme museu onde a coleção de jóias - incluindo o maior diamante do mundo - é mundialmente famosa; A Mesquita Azul, imponente com seus 6 minaretes; a Catedral de Santa Sofia, construída por Justiniano no século 6 e maior igreja da cristandade por 1000 anos. O dia conta ainda com os Museu Arqueológico e o Museu de Artes Orientais.
4º dia: ISTAMBUL
A manhã começa pelo complexo de cisternas subterrâneas, construídas em 532 ac.. Segue-se com o "hippodrome", que data do período bizantino, a Mesquita de Suleyman e os bazares principais: o Egípcio e o Grand Bazar. O dia inclui ainda uma navegação pelo Estreito de Bósforo, palco de intensa disputa naval pelo controle do acesso ao Mar Negro. É navegando pelo Bósforo que a obviedade da impotância estratégica de Constantinopla salta aos olhos.
5º dia: ISTAMBUL / BURSA
Partida pela manhã para Bursa, primeiro destino asiático da rota, já na Península da Anatólia. Uma vez em Bursa e à tarde, visita à cidade, com ênfase na Yesil Cami, explêndia mesquita do século 15, e à Yesil Turbe, impressionante complexo de tumbas.
6º dia: BURSA / EPHESUS
Partida pela manhã com rumo sul e tendo Ephesus (a vizinha Kusadasi, na verdade) como destino final. A caminho visita a Pergamum, outrora rica e proeminente, dona de um belo acrópolis e de um então importante centro medicinal, o Asklepion.
7º dia: EPHESUS
Ephesus é, provavelmente, uma das mais bem preservadas cidades romanas. Nosso dia é inteiramente dedicado a ela. São inúmeras as vedetes: o Grande Teatro, o Stadium, a Igreja da Virgem Maria, a Biblioteca de Celsus, o Agora, o ginásio, e por aí vai. Grande parte dos edifícios datam de século 2 a.C., o que significa 2200 anos de idade. O teatro, por exemplo, ainda está em atividade, como seu similar em Bosra, na Síria. Comece o dia cedo e aproveite ao máximo esse seu "dia no Império Romano" antes de voltar ao seu hotel em Kusadasi.
8º dia: EPHESUS / KONYA
Partida pela manhã para Hierapolis. Fundada em 200 a.C., ainda estão de pé o teatro romano para 12000 espectadores, a casa de banhos e uma senhora necrópoles. O destino seguinte é Pamukkale. O branquíssimo complexo de mornas piscinas naturais dispostas em cascata é resultado da atividade de fontes de água mineral quente associada a uma alta concentração de cálcio. O resultado é agradável (leve roupa de banho), ofuscante (leve seus óculos mais escuros) e, há dois milênios, terapêutico (leve alguma doença para curar lá). Já no final da tarde, chegada em Konya, diretamente ao hotel.
9º dia: KONYA / CAPADOCIA
Tradicional e religiosa por excelência, a cidade de Konya mantém diversos edifícios remanscentes do império Seljuk, que dominava boa parte do Oriente Médio nos séculos 12 e 13 a partir de Isfahan, no Irã. O foco principal de nossa visita em Konya, que aliás, começa cedo, é a tumba (e museu) de Mevlana, um dos mais importantes destinos de peregrinos muçulmanos na Turquia. Partida subsequente ainda pela manhã para o caravanserai Sultanhani (século 13), seguindo para Derinkuyu, a mais inacreditável das muitas cidades subterrâneas da Capadócia. São nada menos que 8 níveis de subsolo, aptos a receber, em tempos de guerra e invasão, 10 mil pessoas (número absolutamente discutível) por um período de seis meses! O próximo passo é em direção ao hotel, no coração da Capadocia.
10º dia: CAPADOCIA
Região fantástica, a Capadocia. Nos 1os séculos da cristandade, não era fácil ser cristão. Muito menos no centro de uma região-ponte entre o Oriente e o Ocidente, onde invasores iam e vinham ao bel prazer dos ventos. É neste contexto histórico que foram excavados inúmeros mosteiros e igrejas nas encostas dos vales da Capadócia. Mesmo com o afluxo insistente de turistas, alguns vales ainda são remotos o suficiente para que se imagine a utilidade estratégica de se construir, quer dizer, escavar uma igreja na
pedra bruta. Mas isso não é tudo: cidades inteiras foram escavadas sob forma de túneis e galerias para abrigar toda uma aldeia em tempos de invasão. A região é linda, geograficamente falando, é fantástica quanto às igrejas e cidades subterrâneas, tem hotéis excelentes em aldeias charmosas e merece a fama que tem. Nosso dia começa pelo melhor da Capadocia: Goreme, o museu a céu aberto. Como se fosse um filme "Os Flintstones na Era Cristã", Goreme tem toda a infra-estrutura de um grande mosteiro, todo em cavernas. Talvez nem visitemos todas, mas as 5 ou 6 principais são fantásticas. As duas capelas principais - a Igreja Escura em particular - são obras primas de arte sacra e o estado de preservação das pinturas é comovente. Goreme toma toda a nossa manhã. A tarde tem Deverenet, Pasabag e Zelve, com mais cavernas e formações rochosas incríveis, produto da erosão forte em pedra fraca. Esteja preparado para andar muito e em terreno irregular. À noite, um show especial: derviches. Música e dança ritual levam os dançarinos a girarem em torno de si de forma inacreditável. O local do show em si, um autêntico caravanserai, já ganharia a noite. Opcional: vôo de balão. Se você não tem medo de balão - e se tem deveria perder - não perca o vôo na Capadocia, neste mesmo dia, começando à 1a luz e terminando de volta no hotel antes do café da manhã.
11º dia: CAPADOCIA / ERZURUM
A partir deste ponto, o turismo quase-convencional fica para trás. Nosso rumo, leste + leste + leste, recompõe rotas de grandes campanhas militares de outrora, com Xerxes e Alexandre à frente de persas e macedônios respectivamente, Gengis Khan espalhando terror e Timur disseminando as cúpulas azuis de Samarkand. A cada hora de viagem, traços europeus cedem espaço a traços nítidamente médioorientais, como se a Anatólia fosse um degradê étnico-cultural vivo, explícito e feito sob medida para os
amantes da variedade cultural com a qual o mundo é feito. É no leste da Anatólia que 4 grandes esferas de influência tangenciam-se: leste-européia, islâmica-centro asiática, árabe médio-oriental e russa. Onde mais, neste nível e nesta intensidade? Nossa partida da Capadócia é muito cedo pela manhã. Nossa 1a parada é rápida e telegráfica, em Sivas, tráz à tona belas construções selçuk entre mesquitas, madrassas e minaretes. À medida que as horas passam as montanhas aproximam-se cada vez mais, a agricultura extensiva de planície dá lugar à agricultura modesta dos vales profundos, cai a temperatura e sobe o altímetro. Neve nos picos (exceto no verão) é uma visão constante; cidades volumosas, por sua vez, uma visão rara. Nossa chegada em Erzurum se dá após 8 horas de estrada (sem contar paradas), caracterizando um dia longo e cansativo. Por outro lado, o ambiente no qual está nosso hotel é absolutamente revigorante: a estação de esqui a 10 minutos da cidade, montanha acima.
12º dia: ERZURUM / KARS
Moderna e bonita, Erzurum tem poucos monumentos antigos, mas sua madrassa e mesquita bastam. Localizada em ponto estratégico, Erzurum, a 2200 m de altitude, domina a principal passagem leste - oeste, o que em outras palavras, significa ter a chave da porta da Anatólia. No século 19, Erzurum esteve em mãos tsaristas, sendo devolvida ao sultanato turco por pressão inglesa após o fiasco russo na guerra da Criméia; quando é região estratégica, todos os grande envolvem-se. A oeste está a geografia corrugada da cadeia Taurus e suas muitas capilarizações, enquanto que a leste estende-se o altiplano que liga 4 nomes fortes - Turquia, Geórgia, Armênia e Irã - sem fronteiras naturais, sem fronteiras étnicas, mas com profundas fronteiras culturais e religiosas. É neste platô que está Ani, a antiga capital do reino da Armênia, imponente das muralhas para fora - Ani está no meio do nada - e fascinante das muralhas para dentro como uma capital de 100 mil habitantes deve ter sido. A sorte de Ani mudou ligeiramente, depois que os mongóis expulsaram os armênios da cidade, logo seguidos de um terremoto avassalador e de uma mudança nas rotas da seda, deixando Ani mais aindas no meio do nada. Para nós restou uma cidade medieval fantasma, com muralhas, conventos e igrejas - a maioria em ruinas mas o pouco que está de pé é fantástico - em meio à grama onde reinam ovelhas, pastores, silêncio e vento. Do outro lado do vale está a Armênia. Até a época de redação deste texto (dez/2009), esta continuava sendo uma fronteira fechada, e até bem pouco tempo, Ani marcava o início da "terra de ninguém" que havia entre a Turquia e a União Soviética. De Ani, voltamos para Kars (passamos lá na ida para obter autorização militar especial para visitar Ani), onde está o nosso hotel. Os poucos livros de turismo que falam de Kars são injustos com a cidade. "Não tem nada para se ver", escrevem, mas nós adicionamos que o castelo medieval no topo da cidade é digno de se ver. O fato de não haver nenhuma influência oriunda do turismo também dá pontos extra a Kars, apesar de gerar o pior hotel de toda a rota. Além disso, você vai identificar algo de muito estranho na cidade: algo que não combina. Mas não vamos contar o que é. Deixemos Kars como está nos livros: desinteressante.
13º dia: KARS / TABRIZ (Irã)
Muito cedo pela manhã, em horário insano, partida para o Irã. O caminho é longo e cheio de pontos de interesse. A apenas 1 hora e meia de Kars um grande maciço montanhoso aparece ao fundo. É ele: o Monte Ararat (5165 m). O texto bíblico faz menção clara ao Ararat. A 1000 km de distância de Israel, onde o texto foi redigido, o Ararat não é exatamente logo ali para um escriba, muito menos há 2500 anos atrás. Há montanhas de porte equivalente ao Ararat a um décimo da distância deste, mais próximas tanto geográfica como culturalmente do mundo de quem redigiu o texto bíblico. Porquê então o Ararat? É de se pensar. Bom, enquanto você medita sobre o potencial de ancoradouro da região, o Ararat enche o pára-brisa, depois as janelas da esquerda, e depois o espelho retrovisor. Vamos contornar o Ararat em mais da metade de seu perímetro, sem nada entre você e ele. A poucos quilômetros dali, está o Issak Pasa Serai, um palácio-fortaleza impressionante, nossa última visita antes de entar no Irã. A fronteira é uma grande atração em si. República islâmica teocrática, aiatolás no comando, e véus na cabeça tornam o Irã um grande, se não o grande mistério. Essa é uma fronteira entre 2 mundos díspares, tangenciada por outras duas fronteiras vizinhas (russa e árabe médio-oriental). Além disso, é território kurdo, outro assunto que habita o noticiário. O guia turco mostra o posto de controle iranianao a 500 metros adiante e se despede. Você pilota sua babagem sem auxílio qualquer neste curto percurso entre postos fronteiriços. Não há carrinhos e não há carregadores, portanto, tenha rodinhas na mala. Seu coração dispara; afinal, não é essa uma fronteira qualquer e você é veteranos de outras aventuras do gênero, muito provavelmente, conosco. Lamentamos informar, no entanto, que entrar no Irã por terra não nos exigiu - nós testamos na nossa própria pele - nenhuma ginástica diplomática, lábia de cameleiro de rota da seda ou impertinência ocidental. Passaporte, visto e paciência na fila bastaram. Paciência é fundamental, e o tempo gasto na fronteira já está computado no cálculo do dia (horário insano de manhã, lembra?). Curta a sua fronteira, leve água e qualquer coisa para comer, pois o almoço, já no Irã em Bazargan ou Maku, pode requerer mais resignação de sua parte do que a fronteira em si. O outro lado é um choque à primeira vista. À segunda vista também. Os bons carros da Turquia desaparecem. Tudo
parece velho e mal mantido, como numa fronteira paraguaia no pasado. Mas à medida que Bazargan e Maku ficam para tráz (com o Ararat junto), o Irã se organiza. Em havendo tempo, a rota sai da estrada principal para visitar Qare Kelissa, uma linda e bem preservada igreja-fortificação armênia, vizinha a uma pitoresca e não tão bem preservada aldeia kurda. O dia, longo, termina em Tabriz, uma das mais importantes cidades iranianas. Aqui encerra-se a travessia da Anatólia. Você que veio de longe, por
terra, esteja orgulhoso do seu feito. Agora, vira a página: é a vez do Irã.
14º dia: TABRIZ / SHIRAZ
Pela manhã, visita ao antigo mercado de Tabriz. Extenso, coberto, variado e absolutamente vívido, o mercado de Tabriz é impressionante, mesmo para veteranos do Uzbequistão ou da Síria. Subsequente traslado ao aeroporto e embarque para Tehran, com conexão ineficiente para Shiraz. Este é o único setor aéreo de todo o programa (a não ser que você voe de balão na Capadocia), e a idéia é voar até Shiraz, o ponto mais distante, e voltar por terra até Tehran. Dependendo da conexão em Tehran (o
aeroporto é incrivelmente longe da cidade), será incluinda uma visita ao mausolé do aiatolá Khomeini (incrivelmente perto do aeroporto). Em Shiraz, recepção no aeroporto e traslado ao hotel.
15º dia: SHIRAZ
Conhecida como a mais agradável das metrópolis iranianas, Shiraz é uma cidade com amplas avenidas arborizadas, clima agradabilíssimo a 1400 m de altitude (o vinho Shyrah não tem seu nome por coincidência) e permeada de monumentos a serem visitados. Capital persa por várias dinastias, Shiraz é hoje reflexo direto de seu passado como expoente intectual no mundo islâmico. Os dois maiores poetsa iranianaos - Hafez e Sa'di - são nativos de Shiraz e lá estão enterrados. Nosso dia de visitas é
abrangente, começando pelo Jardim de Eram, seguindo para os mausoléus de Hafez e Sa'di, mesquitas diversas, a fortaleza de Aeg-e-Karim Khan que domina todo o centro da cidade velha, o santuário shiita de Shah-e-Cheragh e o Vakil Bazar.
16º dia: SHIRAZ / ISFAHAN
Partida pela manhã para Persépolis, não longe de Shiraz. Persépolis é o ponto culminante de qualquer viagem ao Irã. Antiga capital da dinastia persa Achemenida, Persépolis tem sua história atrelada a grandes nomes e um particularmente curto espaço de tempo. Construída por Dario I em 512 aC e ampliada por uma sequência de Xerxesses e Artaxersesses, Persépolis foi destruída por Alexandre 150 anos depois de sua construção. É compreensível que sob a ótica iraniana Alexandre não seja exatamente O Grande. Por outro lado, Xerxes (um dos vários) não tinha sido propriamente benévolo quando esteve em Atenas. Persépolis não é um lugar que dispensa sua imaginação. A cidade está em ruinas, mas se há ruinas nobres para se ver no mundo, você estará diante delas. Mais ao norte (70 km) fica Passárgada, capital Achemenida que precedeu Persépolis, contendo a tumba de Cirus. O passo seguinte envolve 4 horas de estrada para Isfahan, mais ao norte.
17º dia: ISFAHAN
Isfahan teve seu curto período de glória (100 anos) nos séculos 16 e 17. Tal foi a intesidade que o que sobrou encanta qualquer um 4 séculos depois. O clima convidativo, o contraste das cores vivas das cúpulas e minaretes com o bege monocromático do deserto, as pontes, os jardins e o bazar fazem de Isfahan um lugar onde se quer ficar mais. Nosso dia é tomado por visitas, e começa pelas pontes Shahrestan, Khajou e Sio-se-pol, todas sobre o rio Zayandé. O lugar é delicioso e as ponte são charme puro. Não deixe de tomar algo numa das casas de chá instaladas embaixo das pontes. O próximo objetivo é o bairro armênio, conhecido como Joflã (não é a Joflã do extremo norte que você viu no mapa perto de Tabriz), com ênfase na catedral de Vãnk. Já à tarde, visita à praça principal, Maidan-e-Naghshe-Jahan. Cercada de lojas de quinquilharias inúteis, quinquilharias úteis e tapetes (persas!), a praça é onde tudo acontece. Como em Marrakech. Se você tiver chance de voltar a ela imediatamente no início da noite e ela estiver (deve estar) iluminada, você adiciona muito ao seu dia. Contíguo à praça está o palácio de Ali-Qapu, de onde as famílias reais das dinastias safavidas observavam os acontecimentos na praça, logo abaixo. Faremos o mesmo. O próximo passo é visitar duas mesquitas: Masjed-e-Shah - fantástica, enorme, das melhores do Irã - e a Masjid-e-Lotfolla, pequena, singela e com mosaicos dos
melhores. A tarde termina no Qeisarieh Bazar, onde nenhum guia pode ter esparanças de manter um grupo coeso e sob controle. Bom lugar para se perder.
18º dia: ISFAHAN
Nossa manhã é tomada pela Masjid-e-Jame, que contém um belo museu de arquitetura islâmica. Seguimos dali para o palácio Chehel Sotun, com suas 20 colunas refletindas na água. Tarde livre. Se você já teve o bastante de mesquitas e arquitetura sacra iraniana, temos uma sugestão: tire o dia de férias; faça dele um dia livre: Isfahan não poderia ser lugar melhor para tal.
19º dia: ISFAHAN / KASHAN
Partida pela manhã para Kashan. A caminho, visita à cidade de Natanz, que abriga um belo complexo islâmico, e a Abyaneh. Protegida pela UNESCO, Abyaneh é deliciosamente antiga, maravilhosamente construída no sopé do Monte Karkas (3899m), e expõe um emaranhado de ruelas e construções superpostas típicas da antiga concepção urbanística persa. Uma vez em Kashan, temos por objetivo o Bagh-e Fin, famoso complexo de jardins e fontes que expressa a visão clássica persa de paraíso. Jardins como este inspiraram arquitetos e governantes Ásia adentro, atingindo locais remotos (em relação a Kashan, obviamente) como Srinagar, no Kashmir. Visita ainda a Taba -Tabai, residência de um rico comerciante do século 19 com excelente trabalho de decoração.
20º dia: KASHAN / TEHRAN
Partida pela manhã para Tehran. Frenética, enorme, poluída e com trânsito intratável, Tehran não é das capitais mais agradáveis. No entanto, seus museus têm valor inestimável. Já na capital iraniana, as visitas incluem o mausoleum do Iman Khomeini (onde o islã em ação impressiona bem mais que o monumento em si) e o palácio de Saad Abad, antigo palácio de verão do deposto shah Reza Pahlevi e hoje transformado em museu sobre a disnastia deposta.
21º dia: TEHRAN
Dia de museus: Museu Nacional (excelente acervo arqueológico), Museu de Vidro e Cerâmica e Museu de Tapeçaria.
22º dia: TEHRAN / ISTAMBUL / SÃO PAULO
Em horário insano (por volta das 4 da manhã) traslado ao aeroporto e embarque para Istambul com conexão imediata para São Paulo. Chegada em Cumbica à noite deste mesmo dia.
Hotéis e Preços
À consultar
* Todos os valores expressos no pacote são passíveis de alteração sem aviso prévio.
** Os valores descritos nesse pacote são valores por pessoa.
*** Voos saindo de São Paulo. Consultar outras saídas.
Informações Adicionais
Trans-Anatólia: Turquia & Irã
Território limítrofe entre a Europa e a Ásia, a Turquia foi e é ainda, palco constante de um duelo ferrenho entre grandes civilizações. Em território da Anatólia gregos enfrentaram persas, romanos enfrentaram todo mundo, o cristianismo enfrentou o islã, e a Turquia laica de hoje enfrenta a tentação da volta à religiosidade de estado. O resultado desse caldeirão de influências é único: traços do mundo árabe sem sê-lo propriamente - veja o bazar em Istambul, por exemplo - uma fortíssima tônica cultural mediterrânea, o que o mundo tem de melhor em legado arquitetônico greco-romano - Ephesus é ímpar - e uma geografia de mar e montanha que produz vedetes como a Capadócia. Essa é a Turquia clássica, onde todo mundo vai; mas dali quase ninguém passa. Exceto por você. Essa rota aventura-se Anatólia adentro uma região montanhosa raramente visitada, e explora o extremo leste da Turquia, longe da influência turística e perto da influência armênia e persa. Nosso rumo, leste + leste + leste, recompõe rotas de grandes campanhas militares de outrora, com Xerxes e Alexandre à frente de persas e macedônios respectivamente, Gengis Khan espalhando terror e Timur disseminando as cúpulas azuis de Samarkand. É no leste da Anatólia que 4 grandes esferas de influência tangenciam-se: leste-européia, islâmica-centro asiática, árabe médio-oriental e russa. Onde mais, neste nível e nesta intensidade? Mas ainda não acabou: contornando o Monte Ararat (o da arca) nós fazemos o que quase ninguém fez: entramos no Irã por terra! A partir disso o Irã passa a concorrer com a Anatólia pela primazia na sua memória de explorador. Desde Tabriz no extremo norte até Shiraz no extremo sul, nossa rota contempla um desfile de maravilhas da antiguidade - que tal Peresépolis? - aliadas a uma sociedade conservadora porém vibrante e profundamente acolhedora, com cidades repletas de mercados antigos, caravanserais, tapetes (persas!), jardins magníficos e mesquitas gigantes com cúpulas azuis.Trans-Anatólia: da Turqia ao Irã por terra. E você pode ser dos primeiros!
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