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ISRAEL, JORDÂNIA E SÍRIA - 21 NOITESHIG036
Internacionais » ISRAEL, JORDÂNIA E SÍRIA - 21 NOITESPreços à Partir de: U$ À consultar
O Que Está Incluso
- Passagem aérea ida e volta.
- Hospedagem com café da manhã.
- Passeios.
- Guia de Turismo.
- City Tour.
- Seguro Viagem
Roteiro Completo
Dia a dia
1º dia: SÃO PAULO / PARIS
Comparecimento ao aeroporto de Cumbica para embarque para Paris.
2º dia: PARIS / DAMASCO
Chegada em Paris e conexão para Damasco. Recepção no aeroporto e traslado ao hotel.
3º dia: DAMASCO
Chegada em Damasco na 1a hora da madrugada e traslado ao hotel. Nosso dia começa um pouco mais tarde que o normal, mas não muito. Uma das mais antigas cidades continuamente habitadas em toda a Terra (7000 anos não é pouco), a capital síria é puro contraste. E não é para menos. A lista de conquistadores – e todos deixaram suas marcas – é extensa: persas, gregos, romanos, bizantinos, muçulmanos, mongóis, mamelucos, turco-otomanos e franceses. El Cham, como a cidade é chamada em árabe, gravita em torno da Cidade Velha, um infindável emaranhado de ruelas que por sua vez, gravita merecidamente ao redor da grande mesquita de Umayyad. Nosso tour é extenso e ocupa manhã e tarde. Inclui: a mesquita de Umayyad, o Souk al Hamidyya, o Museu Nacional (acervo impressionante e variado), o mercado de artesanato, a tumba de Saladino, o Palácio Azem, a Igreja de São Ananias, a
janela de São Paulo, um dos muitos caravanserais (hoje transformados em complexos de lojinhas) e o belvedere de Kasioun, com vista panorâmica sobre a cidade. Aproveite bem a mesquita de Umayyad, pois além de ser a melhor de todas é das poucas em que você pode entrar e fotografar à vontade. O Souk Hamidyya, por sua vez, é único: com avenidas largas e coberto por um teto alto, parece concentrar boa parte da classe média síria, como se olhar vitrine fosse a principal diversão da cidade. Seja nele – não perca a sorveteria - ou nos cafés ao redor da grande mesquita, seu fim de tarde está garantido. Não volte cedo para o hotel, e esteja pronto para caminhar muito neste dia.
4º dia: DAMASCO / PALMYRA
Partida pela manhã para Palmyra (Tadmor nos mapas; 3 hr). A aparição repentina do deserto no cenário já nas cercanias da cidade evoca uma realidade: Damasco está num oásis, e o deserto é simplesmente todo o resto. Placas nos entroncamentos da estrada indicam destinos míticos e impossíveis como Bagdad, por exemplo. Mas é de grande entroncamentos de rotas comerciais que a história do Oriente Médio é feita, e se todos os caminhos levavam a Roma, boa parte deles era via Palmyra. No meio do nada, ou melhor, a meio caminho entre o rio Eufrates e o mar - e por isso talvez no meio de tudo - Palmyra cresceu e se fortaleceu a ponto de desafiar Roma militarmente sob a tutela da super-rainha Zenobia, o que levou à sua eventual destruição. Nossa tarde é dedicada à exploração do complexo de ruínas (não se aventure sem água para beber), dos melhores e dos mais extensos que se pode encontrar, incluindo o museu, o vale das tumbas, o teatro (excelente), avenida "colunada" (arrebatadora) e o templo de Bel, inacreditavelmente ainda de pé, ou quase. Impressionante, sem dúvidas. Mas o melhor ainda está por vir. Quando todos os turistas recolhem-se a seus hotéis depois do jantar, sua alma de explorador, irrequieta e indomável, impulsiona-o de volta ao complexo de ruínas. Palmyra então
cresce, iluminada em cada coluna de encontro ao escuro do deserto. Um turista pode perder Palmyra à noite. Você, não. Esta é uma atividade sugerida, e não programada ou guiada. Alternativamente, a minicidade "moderna" de Palmyra tem cafés, restaurantes e lojinhas de quinquilharias abertas até tarde.
5º dia: PALMYRA / ALEPPO
Partida cedo pela manhã para Aleppo, pela rota longa ao invés da curta (que dúvida!). Nossa 1ª parada é em Rasafa, onde as ruínas da Basílica de São Sérgio afloram do deserto em meio ao nada. A fortaleza de Jaabar, localizada numa ilhota no rio Eufrates, é o próximo destino. O Eufrates não é um rio particularmente belo. Mas em contrapartida, ele vive no seu imaginário desde suas primeiras aulas de
história da antiguidade na escola. Junto com o Tigris ele definiu a Mesopotâmia, irrigou grandes impérios e ainda é fundamental para a sobrevivência da Síria. Unindo as montanhas da Anatólia ao Golfo Pérsico em 2400 km de curso, o Eufrates é uma personalidade e não precisa ser belo. Nossa rota, já com rumo oeste, continua ao longo do Lago Assad até Aleppo, chegando diretamente ao hotel (razoavelmente tarde).
6º dia: ALEPPO
A segunda maior cidade síria - Halab, em árabe - é, em contrapartida, a mais cosmopolita delas. Uma boa parte da população é cristã – armênios em sua maioria – e uma atmosfera quase européia contrasta fortemente com um conservadorismo maior do que em Damasco no tocante à indumentária feminina: em Aleppo todas as mulheres usam véu de piso a teto. A cidadela, enorme, tem uma vista excelente do topo e é foco de atração local, como um parque: você até pode ver casais de namorados passeando, comportadíssimos e a uma "distância segura" entre si. Já o souk (mercado) é uma treliça de ruelas coloridas e fotogênicas, onde tudo acontece e de tudo se vê. Não é mercado para turista, e sim para sírio. A grande mesquita está logo ali, bem como um excelente caravanserai, transformado como sempre em centro comercial. Nosso tour ocupa toda a manhã e visita o museu, além da cidadela, mesquita e souk. Aleppo requer uma tarde livre. Não perca o bairro armênio no início da noite. Tudo a pé. Tarde livre.
7º dia: ALEPPO / DAMASCO
Partida pela manhã para a Igreja de São Simão, a 40 km de Aleppo. A poucos quilômetros da Turquia, a igreja é imponente mesmo em ruínas. A rota continua, agora com rumo sul até o castelo Krak des Chevaliers (2,5 hr). A classificação dada por Lawrance da Arábia de "o melhor castelo do mundo" é, no mínimo, precoce (Lawrance viajou bem menos que você), mas à primeira vista do castelo você de fato pondera se ele não estava certo. Construído pelos cruzados para ser uma fortaleza inexpugnável, o castelo cumpriu seu papel até que em 1271, já no final das cruzadas, os duzentos cavaleiros restantes (eram 2000, inicialmente) trocaram sua rendição por um salvo conduto. É compreensível: Jerusalém já havia caído em mãos muçulmanas e tudo estava perdido. Sem torres de rapunzel ou delírios arquitetônicos mirabolantes e frágeis, Krak de Chevaliers é pura solidez, pura lógica militar. Não muito diferente a seus olhos do que foi no século 13, este é um dos melhores e mais bem conservados castelos cruzados que você jamais verá. À tarde continuação da viagem para Damasco (2 hr).
8º dia: DAMASCO / AMMAN
Partida pela manhã para Amman, na Jordânia, via Bosra e Jerash. Bosra, ainda na Síria, abriga um dos mais bem preservados teatros romanos em existência. Belo status, já que os romanos erigiam teatros por toda parte. Com 15000 lugares, o teatro de Bosra é integrado a uma cidadela, formando um complexo fortificado impressionante, certamente objetivo maior de quem o concebeu. O próximo passo é passar pelos trâmites fronteiriços entre Síria e Jordânia (isso pode levar 1,5 hr) e uma vez dentro da Jordânia, seguir para Jereash, meia hora Jordânia adentro. Mais uma das inúmeras cidades romanas que tiveram seu apogeu no século 3 da era cristã, Jerash hoje tem a seu favor o lindo conjunto circular de colunas do forum e uma impressionante avenida principal colunada, para não falarmos do teatro e de tudo mais. Chegada em Amman (1 hr de Jerash) ao final da tarde.
9º dia: AMMAN / PETRA
Partida pela manhã para Madaba (30 km) onde a grande atração é o famoso mosaico com o mapa da Palestina e mapa de Jerusalém antiga, abrigado na Igreja de São Jorge. O mosaico bizantino, feito no ano 560 dc tinha 5 x 25 metros de comprimento e mais de 2 milhões de peças! De madaba segue-se para o quase vizinho (10 km) Mt. Nebo, de onde se crê tenha Moisés admirado a Terra Prometida sem nela poder ingressar. Como fato, temos de Mt. Nebo uma vista fantástica em direção à Terra prometida, vendo o Mar Morto, os Montes de Judá, e num dia de excelente visibilidade, Jerusalém. Bom guia que Moisés era após 40 anos de deserto e travessias marítimas fantásticas, não poderia ter escolhido lugar melhor. Continuação para o sul para o castelo cruzado de Kerak (1.5 hr), mais uma peça na grande linha de guarnições cruzads desde Aqaba, no mar Vermelho, até as montanhas da Anatólia, na Turquia. O dia termina no final da tarde, no hotel em Petra. Sua ansiedade terá que varar a noite. Petra, só na manhã seguinte.
10º dia: PETRA
Petra, a grande vedete do turismo jordaniano, merece a fama. Entalhada na rocha pelos nabateus 3 séculos antes da era cristã, a cidade de Petra foi, durante o Império Romano, um dos grandes entroncamentos de rotas comerciais entre a África, Ásia e Europa. Olhe o mapa: do Oceano Índico para o Mediterrâneo? Petra. Da Arábia para a Europa de camelo? Petra. Da África para onde quer que seja, poe terra? Petra. Não é à toa que os nabateus ficaram riquíssimos e sua cidade era puro reflexo disso. Hoje, fachadas impressionantes de imponentes edifícios governamentais povoam o imaginário do turistaexplorador, uma vez que sobre Petra pairou, por quase 2 milênios, o estigma de proibido-perdidoinacessível. O acesso ao complexo é via um desfiladeiro que por si só justificaria a visita. Prepare-se para andar a pé, e muito - o tour leva o dia inteiro (saiba que há como alternativa opcional de locomoção
burricos, cavalos, camelos e charretes variadas).
11º dia: PETRA / LITTLE PETRA / WADI RUM
Pela manhã visita a Little Petra. A 15 km da irmã maior, a Pequena Petra é menos imponente e proporcionalmente menos visitada, o que pode gerar uma agradável sensação de solitude, impossível na Petra de hoje. Continuando a viagem rumo ao sul, a tarde é dedicada à exploração do Wadi Rum em jipes 4x4. O Vale da Lua (o Atacama também tem um), como é chamado o Wadi Rum, é um excelente exemplo de região desértica, com todo tipo de formação rochosa e cenários peculiares. Você não será o primeiro, no entanto: T. E. Lawrance (você o conhece como "o da Arábia") tinha no Wadi Rum sua base de operações durante a 1a Guerra Mundial. O pernoite será num acampamento beduino, sob barracas típicas. Não conte com conforto algum, pois não haverá. No entanto, essa é uma forma única de provar de leve - e só por uma noite - do gênero característico de vida beduína, tão dominante na mentalidade árabe.
12º dia:
WADI RUM / AQABA
Pela manhã, partida para a cidade portuária de Aqaba, no extremo norte do mar Vermelho. Note, no
entanto, a existência de um super-opcional: vôo de balão sobre o Wadi Rum ao amanhecer. Aqaba é o
único acesso jordanianao ao mar, e suas características portuárias mesclam-se à sua identidade
balneária, como também o é a vizinha cidade israelense de Eilat. Famoso pela coloração púrpura do fim
de tarde - reflexo das montanhas de mesma cor - o mar Vermelho tem, provavelmente, a mais
encantadora fauna e flora submarina do planeta. Tarde livre. Snorkelling e scuba diving são opcionais.
AQABA / MAR MORTO (Israel)02/08/12 Highland Adventures - Impressão
www.highland.com.br/print_all_sd.asp 4/12
Dia 13
A manhã começa com os demorados e minuciosos trâmites fronteiriços entre Jordânia e Israel. Partida
em seguida para Ein Boker (3 hn) na costa israelense do Mar Morto. A estrada é ao longo do vale da
Aravá, parte da grande fenda geológica Sírio-Africana e caminho de acesso do homo-sapiens para fora da
África a 60 mil anos, numa viagem com rumo norte no mesmo sentido que a nossa, apenas de
magnitude um tanto distinta. O Mar Morto, na verdade um lago de salinidade extrema - você não afunda,
por mais que tente - está a 300 metros abaixo do nível do mar, na maior depressão da terra. Os milagres
terapêuticos alardeados pelos spas dos hotéis são discutíveis, mas uma tarde (livre) entre spas, praias e
um lago-salmora há de fazer bem. Chegada e acomodação.
Dia 14
MAR MORTO / TIBERÍADES
Cercados por legionários romanos em Massada - fortaleza construída sobre uma montanha isolada e de
encostas vertiginosas às margens do Mar Morto - um grupo de aproximadamente 1000 judeus entre
homens, mulheres e crianças resistiiu ao assédio militar romano por 2 anos, até que fortaleza foi
invadida sem resistência qualquer: toda a população de Massada cometera suicídio na noite anterior.
Vista fantástica à parte, ruínas de excelente qualidade à parte, Massada vive no âmago do emocional
israelense. Há duas formas de se subir em Massada: o bondinho (3 min) e a trilha pela qual os romanos
nunca conseguiram subir (300 metros verticais, 1 hr de subida). Nossa escolha é óbvia: muito antes da
1a luz e com um café da manhã de campanha na mochila, partida para a base de Massada. A subida,
no escuro (lanternas obrigatórias) é penosa. No caminho o guia lhe contará em que estágio os
romanos eram recebidos com pedras e flechas, para depois terem uma chuva de óleo fervente ao se
aproximar das muralhas. O nascer do sol sobre o Mar Morto é tão memorável quanto o seu café da
manhã de campanha (esteja pronto para um frio de quase zero grau a não ser em pleno verão). Aqueles
que preferirem o bondinho partem do hotel às 7 da manhã. Segue-se o tour detalhado pela fortaleza. Há
tempo para que você escolha entre a trilha ou o bondinho para descer. Mas isso é apenas o começo do
dia. Por mais 1 hora a estrada margeia o mar Morto até trocá-lo por seu afluente nobre
e praticamente único: o rio Jordão. De vale fértil e habitado há milênios -este é o caminho natural de
Jerusalém ao centro da Galiléia - o Jordão foi palco de inúmeras migrações e assentamentos
marcantes na história da civilização ocidental. Nossa 1a parada é em Bet Shean, cidade romana
exímiamente excavada com avenidas colunadas, teatro e tudo mais. A vizinha Bet Alpha abriga as
ruinas de uma sinagoga do século 6 dc. O piso da sinagoga é um excelente mosaico num primoroso
estado de conservação, contendo cenas rituais judaicas mescladas a elementos zodíacos. Um pouco
mais ao norte, volta o rio Jordão ao cerne do cristianismo em Yardenit, local simbólico do batismo de
Jesus por João Baptista (o local verdadeiro é mais ao sul, inacessível por razões militares). O próximo
passo é ir para o hotel em Tiberíades, na margen ocidental do Mar da Galiléia (outro lago com nome de
mar).
Dia 15
TIBERÍADES (com Allta Galiléia e Tzfat)
Encantadoramente localizada às margens do Kineret (Mar da Galiléia em hebraico), Tiberíades é a das
mais belas cidades de Israel. O azul profundo do lago - 200 m abaixo do nível do mar e parte da Fenda
Sírio-Africana - contrasta com o ocre descampado das colinas de Golan, na margem oposta à cidade. É
um cenário e tanto. Tamareiras à beira mar (lago, aliás) nos fazem perceber de onde vem a expressão
"um ar bíblico". Nosso dia começa com Tabgha, local do milagre da multiplicação dos pães. Com uma
igrejinha singela a poucos metros do lago, Tabgha é, milagres à parte, um local idílico e encantador,
constantemente assediado por inúmeros grupos de peregrinos de todo o planeta. Seguindo para norte
por 2 km apenas, temos Capernaum, local de residência de Jesus, lindamente assentado sobre um
pequeno promotório e igualmente procurado pelos peregrinos. A igreja erigida no local é particularmente
atraente de encontro ao pano de fundo azul do lago. Nosso próximo passo é o Monte das Beatitudes,
local do Sermão da Montanha, com ampla vista privilegiada para toda a região. Esta manhã, dedicada
aos principais locais de peregrinação cristã, é dotada de um profundo e delicado sentimento religioso. O
próximo destino é Tzfat (Safed em alguns mapas). Localizada no cume de uma montanha em meio a
bosques de ciprestes (faz frio mesmo no verão) e razoavelmente isolada ainda hoje, Tzfat é envolta numa
aura de misticismo que data da época em que a cidade substituiu a destruída Jerusalem como principal
centro judaico na Palestina. Tzfat se mantém ainda hoje religiosa e apresenta uma simbiose
interessante entre conservadorismo na conduta individual, tolerância e arte, tudo à vista sob forma de
sinagogas antigas, ruelas sinuosas apinhadas de gente e galerias de arte. Ao final da tarde, retorno a
Tiberiades (1 hr).
TIBERÍADES / KIBUTZ (com Alta Galiléia e Golan)
O dia começa com a subida às colinas do Golan. Conquistado da Síria na guerra dos Seis Dias (1967), o
Golan é um assunto polêmico que envolve segurança regional e supremacia sobre recursos hídricos: é
do Golan que vem boa parte da água doce do país. O platô mescla aridez e desolamento com diversas
colônias drusas e judaicas miraculosamente férteis. Nossa rota no Golan visita Katzrin (aldeia judaica de
500 dc escavada e parcialmente reconstituída), Mizpe Kuneitra (de onde turistas israelenses olham para02/08/12 Highland Adventures - Impressão
www.highland.com.br/print_all_sd.asp 5/12
Dia 16
dentro do mistério chamado Síria como se para outro planeta inacessível), uma das aldeias drusas (de
passagem, apenas) e o castelo e Nimrod, que dominava o extremo norte da famosa e cobiçada rota
norte-sul ao longo da Fenda Sírio-Africana. À tarde, já de volta ao vale, visita à reserva ecológica de
Agamon Hula. Não é fácil encantar brasileiros com aves, mas Hula tem algo a mais: as garças – às
vezes às centenas – fazem a mesma rota migratória que os primeiros humanos fizeram para sair do
continente africano e povoar o planeta há 60 mil anos. O Mediterrâneo a oeste e o Deserto da Arábia a
leste definem um caminho estreito e fértil, convergência obrigatória para caravanas, exércitos em
campanha e homo-sapiens em viagens inaugurais. As garças atestam em Hula a teoria do Crescente
Fértil, como a região é chamada na história. O dia termina com a visita a um kibutz. Gênero único e
quase utópico de comunidade agrícola idealizada no início do século 20, o kibutz (existem cerca de 300
unidades) levou o campo israelense a um estágio avançado de padrão e qualidade de vida usando uma
fórmula que só lá deu certo: socialismo + educação + trabalho, junto a um profundo sentimento de
pioneirismo. Nosso plano (que pode mudar in locco) é visitar a área residencial e os meios de produção
(campo, galinheiro, curral...) a bordo de uma carreta rústica (sem assentos) puxada por um trator
empoeirado, além de promover uma conversa informal (nada num kibutz é formal) com um dos membros
da comunidade. Pernoite na pousada do kibutz.
Dia 17
KIBUTZ / AKKO / NAZARÉ / JERUSALEM
Prepare-se para um dia longo. Logo cedo pela manhã, partida para Akko. São menos de 50 km, e você
cruza Israel de leste a oeste. Porto proeminente desde a época de Alexandre o Grande, Akko passou
pelo domínio de todos (nem vamos listar), atingindo seu apogeu com os cruzados. Fincada num pequeno
promotório, Akko é o protótipo perfeito do porto medieval: muralhas onde ondas arrebentam protegem a
cidade de invasões por mar, minaretes, torres e cruzes elevam-se em meio ao caos dos mercados e a
maresia disputa com temperos exóticos a preferência pelo seu olfato. A mesquita é idílica. A
sinagaoga idem. O souk, como sempre, aquele escândalo de cores e sons. Akko não é uma encenação
para turista ver. A 20 km de Haifa – 3
a
cidade do país e centro renomado de excelência tecnológica –
Akko sobrevive de forma razoavelmente anacrônica. Abaixo de tudo isso, tem toda uma fortaleza dos
cruzados eximiamente escavada com os salões do cavaleiros em impressionante estado de
conservação. Nossa visita inclui tudo isso, além de uma caminhada sobre as muralhas entre a cidade e
o mar. O destino seguinte do dia é Nazaré. A Basílica da Anunciação está construída sobre o local onde
o anjo Gabriel revelou a Maria sua gravidez divina, e isso leva Nazaré ao topo da escala de interesse. A
seguir, continuação da rota (2,5 hr) até o hotel em Jerusalem.
Dia 18
JERUSALEM
Esteja pronto para um longo dia, todo ele a pé. Partida pela manhã para o Monte das Oliveiras. A visão
do topo é imediatamente arrebatadora. Você sente uma identificação imediata para com a cidade e
reconhece cúpulas, muralha e torres. Há um magnetismo estranho em Jerusalém, difícil de entender,
mas fácil de sentir. Sagrada para o judaísmo, cristianismo e islamismo, Jerusalém é tema de guerras e
disputas desde que o rei David a conquistou 3000 anos atrás e fez dela sua capital. Passado o primeiro
impacto, nossa rota a pé desce do Monte da Oliveiras (ainda repleto de oliveiras) em direção ao Jardim
de Gethsemane e à tumba da Virgem Maria. Ali Jesus foi preso pelos romanos. Já aos pés da muralha,
entramos na Cidade Velha pela Porta dos Leões diretamente para a Via Dolorosa, que percorre
sinuosamente o caminho feito por Jesus até o Calvário. Não planejamos uma peregrinação religiosa, mas
algumas paradas são mandatórias, como o é a belíssima Igreja de Sant´Anna, exímio exemplar de
arquitetura cruzada. A Via Dolorosa nos leva, inevitavelmente à Igreja do Santo Sepulcro, mal identificável
por fora mas que em contraste, tem um enorme interior prolixo e assustadoramente místico. É um lugar
ímpar. Após tempo livre para almoço dento da Cidade Velha (há uma infinidade de restaurantes), nossa
rota a pé continua, começando pelo Monte do Templo. Nele está a pedra sobre a qual Abraão se dispôs
a sacrificar Isaac e nele o rei Salomão construiu o grande templo judaico. Da mesma pedra o profeta
Maomé subiu ao céu. A marca registrada do Monte do Templo é a Cúpula da Rocha, com sua cúpula
dourada (é de alumínio, mas já foi de ouro um dia). A entrada no recinto interno está (em 2008) proibida
por motivos políticos. Nosso próximo destino: o Muro das Lamentações. Privados do seu templo desde
73 dc - os romanos não deixaram pedra sobre pedra – os judeus rezaram por 2000 anos no que sobrou
do templo: um muro de pedra. A devoção é contagiante. Não obstante a religião, as pessoas são
atraídas como se magneticamente a tocar no muro, a fazer um pedido silencioso, como se ali, pertinho
de onde foi um dia o templo de Salomão, deus ouvisse com mais atenção. Os israelenses fizeram um
exímio trabalho de arqueologia escavando extensamente ao sul do Monte do Templo e expondo à luz
uma imensa parte da cidade destruída pelos romanos, bem como o acesso principal ao complexo do
templo. Toda essa aérea é denominada Davidson Center, e é objeto de nossa visita ainda nesta tarde. O
dia, ou melhor, a noite, contém ainda uma atividade mega-especial: o Túnel do Muro. Sobre os destroços
da Jerusalém incendiada pelos romanos, diversas outras "jerusalens" – bizantina, mameluca, cruzada,
árabe, turco-otomana – foram construídas, elevando o nível das ruas de hoje em mais de 20 metros em
alguns pontos. Num primor de ousadia arqueológica, um túnel foi escavado por baixo da atual Cidade02/08/12 Highland Adventures - Impressão
www.highland.com.br/print_all_sd.asp 6/12
Velha, unindo os espaços vazios sob arcos antigos por 500 metros ao longo do muro original do Monte
do Templo, pisando às vezes na calçada original da Jerusalém de então. Sim, é a continuação perdida –
e agora descoberta - do Muro das Lamentações. Num ponto específico do túnel, o guia lhe dirá que você
está o mais próximo possível do santo-sanctório, o núcleo impenetrável do templo, salão que abrigava a
arca sagrada com as tábuas da lei recebidas por Moisés no Monte Sinai. Ainda sob o transe involuntário,
você emerge do túnel em pleno mercado árabe, o souk. O choque é desconcertante. O dia inteiro o foi,
aliás. Saída a pé da Cidade Velha e retorno ao hotel.
Dia 19
JERUSALEM
Cedo pela manhã, entramos nos territórios palestinos (tem fronteira, troca de veículo e de guia!) para ir a
Belém (a apenas 12 km de Jerusalem). A Igreja da Natividade, ao contrário de inúmeras igrejas ligadas à
vida de Jesus, é serena e austera, um belíssimo exemplar de arquitetura sacra bizantina. Belém está no
cerne do monoteísmo há milênios por mais um outro motivo: é lá que está enterrada a matriarca bíblica
Rachel. O lugar é absolutamente simples e em muito contrasta com a condição de 3
o mais sagrado
local para o judaísmo (respondendo à sua pergunta iminente, o 1
o
é o Monte do Templo e o 2
o
é o
Mausoléu dos Patriarcas, em Hebron, fora do nosso alcance por motivos políticos). De volta a Jerusalém,
a tarde é dedicada à face moderna da capital israelense. Distribuída sobre inúmeras colinas, Jerusalém
fora das muralhas da Cidade Velha é moderna e dinâmica, apesar da predominância absoluta da pedra
como elemento arquitetônico. Começamos com uma visita externa ao Knesset, o parlamento israelense.
O destino seguinte é o Museu de Israel. Nosso foco exclusivo é o salão onde estão os pergaminhos do
mar Morto, impressionante coleção de textos compostos pelos essênios nos 200 anos anteriores à era
cristã e encontrados em razoável estado de conservação por um pastor numa caverna na região do mar
Morto. O destino seguinte é o Yad Vashem, o museu do holocausto, impressionante acervo e memorial
dedicado aos 6 milhões de judeus mortos pela Alemanha nazista e à árdua tarefa de manter viva a
memória para que tal horror não volte a acontecer. À noite, caminhada sobre as muralhas da Cidade
Velha (setor sul, começando na Cidadela de David). Este setor da muralha contorna inicialmente o bairro
armênio e depois o judaico, antes da descida final, na região do Muro da Lamentações. Retorno de lá ao
hotel.
Dia 20
JERUSALEM
Dia livre. Não há outra forma de atender à avalanche de vontades e tendências que cada explorador tem
em mente num lugar como esses. Há igrejas importantes em Ein Kerem, sinagogas antigas na Cidade
Velha, um excelente souk dentro das muralhas, o extenso acervo do Museu de Israel, e toda uma
infinidade de pontos de interesse. Tel Aviv, por exemplo, está a apenas 1 hora de distância (tem ônibus
entre as duas cidades a cada instante). Faz todo sentido dar um pulo lá num dia livre (pondere ir ao
Museu da Diáspora e andar pelo calçadão da praia até Yaffo) e voltar para Jerusalém após o pôr do sol.
Faça bom uso do seu dia livre e divirta-se.
Dia 21
JERUSALEM / TEL AVIV / PARIS / SÃO PAULO
Por volta do meio dia, traslado ao aeroporto de Tel Aviv (50 min) e embarque para Paris com conexão
para São Paulo.
Dia 22
SÃO PAULO
Chegada em São Paulo, pela manhã.02/08/12 Highland
Hotéis e Preços
À consultar
* Todos os valores expressos no pacote são passíveis de alteração sem aviso prévio.
** Os valores descritos nesse pacote são valores por pessoa.
*** Voos saindo de São Paulo. Consultar outras saídas.
Informações Adicionais
Esta é uma viagem pelo ponto de encontro de 3 grandes continentes - Ásia, África e Europa - cada um deles com sua trajetória única na saga da humanidade. As marcas dessa convergência geográfica estão por todos os lados em castelos e fortalezas, ruínas de grandes cidades antigas e outras cidades tão antigas quanto ainda em pleno vapor.
Pelo mesmo caminho que fazem ainda hoje as aves migratórias passaram grandes homens como Abraão, Moisés e Jesus, e reinaram grandes impérios: persas, gregos, romanos, bizantinos, e otomanos. Grandes religiões foram ali forjadas, e boa parte do pensamento moral da civilização ocidental tem aí suas raízes.
É uma região sensível em todo e qualquer aspecto. Nosso programa ignora conflitos políticos e religiosos e olha para a região com a curiosidade indomável de um explorador. Fronteira, neste programa, é assunto para passaporte, e nada mais. O programa une países que não têm relações diplomáticas - Síria e Israel - e faz da Jordânia, em paz com ambos, uma grande ponte turística. A Síria é o grande mistério inexplorado: é leve, divertida e Fascinante com seus mercados antigos em Aleppo e Damasco, seu super-castelo Krak des Chevaliers e sua grande vedete arqueológica, Palmyra.
A Jordânia tem o grande "must see": Petra. É justo, mas há ainda a excelência desértica do Wadi Rum e o mundo submarino do Mar Vermelho em Aqaba.
Israel, por sua vez, é o grande desafio do projeto. O que deixar de fora? Cada palmo de terra tem história, tem emoção, é um "must see". Diversas sinagogas, igrejas e mesquitas não couberam no programa. Temos a convicção de estarmos trilhando por um caminho do meio, e pedimos sua atenção máxima e criteriosa ao analisar o conjunto dos locais visitados e sua adequação a seus interesses pessoais. No ponto mais central do país, Jerusalém, abrimos no fim do programa tempo livre de forma que você pode dar à sua viagem a conotação específica que desejar. Em Israel trilhamos boa parte dos passos de Jesus na Galiléia, dormimos num kibbutz como os pioneiros, andamos por sobre as muralhas de Akko e Jerusalém, subimos Massada a pé e viramos Jerusalém pelo avesso, subterrâneos inclusive.
Seja pelo fato de unir países inimigos através de uma ponte turística ou de lidar com tantos lugares sagrados, esta viagem tem uma senhora carga emocional. Se ela for para você, parabéns pela escolha – nós sabemos bem que conteúdo vem atrelado à sua.
O que um passageiro sempre pergunta?
Quando ir?
Israel - Não há uma época proibitiva. Algumas festividades judaicas como pessach (coincide em geral com a páscoa católica) e sucot (festa do tabernáculo, em geral por volta de outubro) fecham lojas e lotam hotéis, portanto tenha isso em mente.
Síria Não há uma época proibitiva. Durante o ramadan a dinâmica do comércio muda, restaurantes fecham e você deve ter sso em mente.
Jordânia - Não há uma época proibitiva. Algumas festividades fecham lojas portanto tenha isso em mente.
Síria - Não há uma época proibitiva. Durante o ramadan a dinâmica do comércio muda, restaurantes fecham e você deve ter sso em mente.
Como é o clima?
Israel
Verão (junho a setembro) quente e seco. Nas planícies faz min 25C e max 40C. Adicione 5C para o mar Morto e Eilat. Diminua 10C para Jerusalém, Alta Galiléia e Golan. Inverno (dezembro a fevereiro) frio e eventualmente chuvoso. Nas planícies faz min 10C e max 20C. Adicione 5C para o mar Morto e Eilat. Diminua 10C para Jerusalém, Alta Galiléia e Golan (tem neve). Primavera e outono: seco e ameno.Nas planícies faz min 20C e max 30C. Adicione 5C para o mar Morto e Eilat. Diminua 10C para Jerusalém, Alta Galiléia e Golan.
Síria
Verão (junho a setembro) quente e seco. Em Damasco faz min 20C e max 40C. Adicione 5C para Palmyra. Inverno (dezembro a fevereiro) frio e eventualmente chuvoso. Em Damasco faz min 0C e max 10C, muitas vezes com neve acentuada. Primavera e outono: seco e ameno. Em Damasco faz min 20C e max 35C. Adicione 5C para Palmyra.
Jordânia
Verão (junho a setembro) quente e seco. Em Aman faz min 20C e max 40C. Adicione 5C para Petra, Wadi Rum e Aqaba.
Inverno (dezembro a fevereiro) frio e eventualmente chuvoso. Em Aman faz min 0C e max 10C, muitas vezes com neve acentuada. Primavera e outono: seco e ameno. Em Damasco faz min 20C e max 35C. Adicione 5C para Petra, Wadi Rum e
Aqaba.
Preciso de vistos?
Israel
Brasileiros estão isentos de visto para permanência de até 90 dias.
Síria
Brasileiros necessitam de visto de entrada.
Para isso é necessario:
Passaporte válido no mínimo 6 meses, 2 vias do formulário preenchido e assinado, 2 fotos 3x4 recentes, iguais e coloridas, Cópia de cédula de identidade (RNE para estrangeiros), Certificado internacional de vacina contra febre amarela, Taxa de US$ 75,00
Jordânia
Todas as nacionalidades necessitam de visto de entrada.
Quanto dinheiro devo levar?
Israel Israel não é um país barato. US$ 25 por um jantar é uma referência.
Síria US$ 15 por um bom jantar é um parâmetro razoável.
Jordânia US$ 15 por um bom jantar é um parâmetro razoável.
Cash, traveller checks ou cartão de crédito?
Israel É fácil trocar dinheiro em Israel, e igualmente fácil usar o cartão de crédito seja onde for.
Jordânia e Síria Cartão é comum em lojas maiores e hotéis, mas não saia na rua dependendo dele. Há câmbio nos hotéis.
E a comida?
Israel Comida ocidental é o padrão, com uma dimensão equilibrada e não agresiva de opções médio-orientais. Os isrelenses são os reis das saladas e dos queijos pastosos, a começar pelo café da manhã, tradicionalmente um banquete. De forma geral o padrão de higiene é altíssimo.
Jordânia e Síria Comida árabe. Igual àquela que temos aqui. Excelente sabor e com bom padrão de higiene. Cuidado com a
água (só mineral). Bons hotéis têm cardápios internacionais.
O que ler antes da viagem?
Israel
"Oh Jerusalem" de Dominique Lapierre e Larry Collins, é um excelente documentário sobre o fim do mandato
britânico no Oriente Médio e pode ajudá-lo muito na compreensão de como o Estado de Israel veio a existir, bem
como a origem do problema palestino. Outro livro excelente é De Amor e Trevas, do famoso e contemporâneo autor
israelense Amos Oz, que versa de forma auto-biográfica sobre os 60 anos de vida do pais.
Que idioma?
Israel Nossos guias falam espanhol. Em geral todo mundo fala inglês em qualquer parte.
Síria Nossos guias falam inglês e eventualmente, espanhol. Hotéis, lojas e restaurantes, inglês. Na rua, só árabe,
com poucas exceções.
Jordânia Nossos guias falam inglês e eventualmente, espanhol. Hotéis, lojas e restaurantes, inglês. Na rua, só
árabe, mas há muitas exceções.
O QUÊ NÃO DEVE FALTAR NA SUA BAGAGEM:
A relação seguinte compila os itens básicos que devem compor uma bagagem mínima adequada a uma viagem de
aventuras do gênero. Ela descreve uma bagagem mínima; leve bem mais.
• 3 calças folgadas de algodão
• 6 camisas ou camisetas de algodão
• Roupas íntimas
• 3 pares de meia de algodão
• 2 shorts
• 1 anorak (jaqueta fina impermeável e corta-vento)
• 1 roupa de banho
• 1 par de sandálias de borracha *
• 2 pares de tênis ou sapatos confortáveis
• 1 chapéu para sol *
• 1 mini-mochila para os objetos pequenos de todo dia (tipo colegial)
• Óculos escuros *
• Mini-calculadora (você mudará de moeda várias vezes) *
• Filtro solar e creme hidratante*
• 1 lanterna pequena (tipo caneta - você a usará na subida ao vulcão)
Notas:
* Item dispensável, se você assim julgar
** Item dispensável em pleno verão (na dúvida, leve)02/08/12
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